Suprema Desordem
- Augusto Jatobá
- 14 de jul. de 2022
- 1 min de leitura
A juíza Ludmila Lins Grilo e a promotora Cláudia R. de Morais Piovezan estão lançando o livro Suprema Desordem, sobre o ativismo judicial do STF.

Livro interessante. Vou garantir o meu assim que sair, se o STF não der um jeito de proibir.
Juristas sabem que o STF vem rasgando e pisoteando a Constituição, há tempos! Mas para não se indispor, pois têm ou podem vir a ter processos na Suprema Corte, a maioria prefere o silêncio.
Mas tem aqueles operadores do Direito que, por questões ideológicas, ou "pra ficar bem na fita", defendem e aplaudem esse ativismo judicial. Afinal, enquanto atingir apenas o lado que não gostam, tudo bem.
No meio desse imbróglio está a população. Quem não gosta do lado que está sendo atingido, engole esse ativismo como uma doce pílula. Qualquer narrativa serve! Afinal, quando vem do coração a razão é deixada de lado.
O problema é que quem hoje assiste passivamente às inúmeras ilegalidades praticadas por Morais, Lewandowski, Facchini, Rosa Weber, Fux, Barroso, Cármen Lúcia, Toffoli e Gilmar Mendes, amanhã poderá ser atingido. Mas aí será tarde demais!
E o Senado Federal, que deveria analisar e julgar as ilegalidades de membros do STF, ignora, finge que não vê, diz que está tudo certo... Fácil explicar: o presidente do Senado, Pacheco, é um advogado com interesses em processos na Suprema Corte. E diversos senadores têm processos devidamente engavetados. Ou, como é o caso da turma da canhota, não se importam com a ilegalidade, se os atingidos pensam diferente . Dessa forma, o que funciona é o velho compadrio: "uma mão lava a outra". Não mexa comigo que não mexo contigo!
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