O 7 de Setembro, a mídia militante e o "ex-corrupto"
- Augusto Jatobá
- 8 de set. de 2022
- 3 min de leitura

A ex-presidente e comediante que desgovernou o pais, Dilma Vana Rousseff, com receio de ser vaiada, mandou instalar tapumes no local dos desfiles do 7 de Setembro de 2012, impedindo que a população participasse das comemorações naquele ano.
Recentemente, Aldo Rebelo, ex-ministro de Lula, foi indagado pela jornalista Amanda Klein, que não disfarça seu desapreço por Bolsonaro e simpatia pelo "ex-corrupto" Lula: "Ministro o que o senhor acha dessa apropriação da bandeira nacional por parte de Bolsonaro?"
Com toda a sinceridade que lhe é peculiar, Aldo Rebelo respondeu: "O presidente não se apropriou da bandeira nacional ele a encontrou largada pela esquerda que a abandonou. Então há uma responsabilidade da esquerda nisso."
Bem que Amanda Klein poderia ficar sem essa. Mas não foi apenas a jornalista da Jovem Pan que sentiu o golpe e passou recibo. Jornalistas da UOL por exemplo, preferiram gastar mais tempo na análise das manifestações, repercutindo uma piada de Bolsonaro, "sou imbrochável". Trataram logo de taxar o presidente de "machista, misógino, degradante…".
Mas esses mesmos jornalistas, que não escondem a admiração pelo "ex-corrupto", nunca fizeram uma live, inclusive com participação de "especialista" (de esquerda, claro!), para repercutir quando Lula sugeriu: "Quer bater em mulher? Vá bater em outro lugar!". Ou quando pediu engajamento das "companheiras do grelo duro". Ou quando disse que "Pelotas era terra de viado". Ou quando afirmou, alguns dias atrás, que "homem tem que ir para a cozinha ajudar no serviço da mulher". Nem muito menos ousaram adjetivar o "ex-corrupto" de machista, misógino ou homofóbico. Se é Lula quem diz, trata-se apenas de um deslize ou uma piada.
Quem não poderia de deixar de passar recibo foi a jornalista-militante Vera Magalhães. Por ter uma foto sua em uma das manifestações com os dizeres: “Vera Magalhães é uma vergonha para o jornalismo brasileiro”, indignou-se e, no melhor estilo vitimista, sentenciou: “Sabem o que isso faz? Volta uma horda violenta e fanatizada contra mim. Coloca minha segurança e minha integridade física em risco. Coloca um alvo na minha cara. Isso sim é vergonhoso. Isso não é democracia".
Horda violenta? Risco à sua segurança e integridade física? Isso não é democracia? Está delirando, Vera? Trata-se apenas de uma opinião, que aliás concordo, sem qualquer ameaça a você e muito menos à democracia. É um mero desabafo de quem constata que você é mesmo uma vergonha para o jornalismo. Nada mais!
Infelizmente, tal como Verá Magalhães, muitos outros profissionais da imprensa deixaram de ser jornalistas para abraçar a campanha da oposição contra Bolsonaro. E nem disfarçam mais.
Outra que passou recibo foi a global Eliana Cantanhêde: “Hoje é um dia triste para o Brasil, porque o Bolsonaro botou milhões de pessoas nas ruas. Foram gigantescas, mas isso foi para ele. Péssimo para o Brasil, para Constituição e lei eleitoral”. Ora, a manifestação não foi triste. Foi bastante alegre. Estava lá e vi! Não foi péssimo para o Brasil, ao contrário, é muito bom ver famílias, inclusive crianças e idosos, de forma ordeira e pacífica, se manifestarem por algo que acreditam, principalmente o resgate do amor à pátria. Tampouco foi "péssimo" para a Constituição e a lei eleitora. Ora Cantanhêde, a Constituição e a lei devem ser obedecidas! Elas garantem a liberdade de manifestação pacífica e ordeira! Foi isso que aconteceu! Você acha isso péssimo?
Teve também, claro, o choro do "ex-corrupto" Lula: "Bolsonaro está usurpando o 7 de setembro do povo brasileiro para ser uma coisa pessoal dele". Usurpando, Sr. ex-presidiário? Negativo! Está resgatando o sentimento de amor à pátria que o PT nunca teve. Mas o choro é livre!
Por fim o maior recibo, com carimbo de autenticação, foi a dos canhoteiros do órgão auxiliar do lulo-petismo, o DCM - Diário cdo Centro do Mundo: "É impressionante o que tem de gente chegando…é um negocio assim que deprime, deprime muito…". Só resta dá risada! E quanto à depressão que sentem, sugiro uma consulta ao psiquiatra.
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