As pesquisas, a velha mídia, o ativismo do judiciário e a politicagem

E as pesquisas do Consórcio Folha, Globo, CNN, BAND, Estadão, TSE, PT... ? Erraram feio! De novo! Por margem de erro absurda. De novo! Vão ter que mudar de nome. De novo!

O mais importante sobre pesquisas: elas influenciam parcela da população. Uma parte desiste de um candidato para apoiar outro, com receio de um terceiro. Outra parte, bastante alienada, escolhe votar em quem as pesquisas indicam quem vai ganhar.

Para o caso de nosso país, penso que pesquisas só deveriam ser permitidas até 15 dias antes do pleito, para não influenciar tanto os eleitores menos atentos ou, digamos, "maria vai com as outras".

E quando as pesquisas são encomendadas por órgãos de imprensa ou entidades que, claramente, desejam a derrota de um dos candidatos? Em geral, nesses casos, erros gritantes acontecem. Propositais? Tudo indica que sim!

Além das pesquisas, nas regiões mais pobres, onde a maioria da população é muito ignorante, composta majoritariamente por analfabetos e semi-analfabetos, pessoas muito carentes e dependentes de ajuda de governos, sobretudo do poder público local, facilmente trocam o voto por qualquer benesse. Essa, infelizmente, é a realidade da maioria da população do Norte e Nordeste do país. Não por outra, votam até em ladrão descondenado, se esse for o desejo do chefe político local. Não é por mal. É por carência e incompreensão.

Outro aspecto: muitos prefeitos, principalmente de municípios menores e mais pobres, não querem ficar contra quem vai ser o futuro governador, pois sabem que podem ser escanteados e terão dificuldade em conseguir qualquer coisa para seus municípios. Então, de forma pragmática, se alinham a quem vislumbram que vai ganhar. As pesquisas os conduzem!

É comum, na política nacional, sobretudo das regiões mais carentes, que muitos políticos nunca ficam longe do governo, não interessa quem está no governo.